LER É O MELHOR REMÉDIO!

LER É O MELHOR REMÉDIO!

LEONARDO DA VINCI

Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.

terça-feira, 16 de março de 2010

O PEQUENO PRÍNCIPE


"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"

Trecho do livro "O Pequeno príncipe"

MUSA INSPIRADORA


Machado de Assis teve como musa, esposa e companheira a portuguesa Carolina Xavier de Novais. Casaram-se em 12 de novembro de 1869, ele com 27 anoos e ela com 32.
A família da noiva teve restrições ao matrimônio por causa da cor do poeta, que era mulato. Acredita-se que outro motivo teria sido o fato de ele ser epilético.
Mas o amor venceu e os dois viveram juntos por 35 anos. Carolina teve um papel marcante na vida de Machado, servindo-lhe como enfermeira, secretária e redatora. Além de corrigir os erros ortográficos dos manuscritos do escritor, também opinava sobre seus textos.
Em carta à sua amada, certa vez declarou que ela não era como as mulheres vulgares que ele conhecia, ao contrário, seu espírito e coração eram prendas raras. Por meio de Carolina, mulher culta, Machado entrou em contato com obras de escritores portugueses, ingleses e franceses.
Sem filhos, o casal dedicou seu carinho a uma cadela chamada Graziela. Após sua morte em 1891, mantiveram um cacho de pêlo do animal em uma moldura na parede. Mais tarde, tiveram outro cachorro, que recebeu o nome de Zero.
Em 1904 morre Carolina Novais, e a vida perde o encanto para seu companheiro, um eterno apaixonado. Machado dedica a ela um de seus melhores sonetos.

A CAROLINA Querida, ao pé do leito derradeiro Em que descansas dessa longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o coração do companheiro. Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que, a despeito de toda a humana lida, Fez a nossa existência apetecida E num recanto pôs um mundo inteiro. Trago-te flores, - restos arrancados Da terra que nos viu passar unidos E ora mortos nos deixa e separados. Que eu, se tenho nos olhos malferidos Pensamentos de vida formulados, São pensamentos idos e vividos.

Por Alexandre Silva

segunda-feira, 15 de março de 2010

QUALIDADE COMEÇA EM MIM


A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração maternal se acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes aos seus persistentes cutucões: “Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?”, ela pensou. Esta questão secular ainda não estava respondida para ela... Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo dele, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. "E se justamente agora isto não funcionar?", ela pensou. Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se completar. Restava ainda uma tarefa final... o empurrão. A águia tomou-se da coragem que vinha de sua sabedoria interior. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer uma águia. O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. E então, um a um, ela os precipitou para o abismo... e eles voaram!"

Trecho do livro "A qualidade começa em mim", de Augusto Cury

LITERATURA DE CORDEL


Literatura de Cordel é, como qualquer outra forma artística, uma manifestação cultural. Por meio da escrita são transmitidas as cantigas, os poemas e as histórias do povo — pelo próprio povo.

O nome de Cordel teve origem em Portugal, onde os livretos, antigamente, eram expostos em barbantes, como roupas no varal.

Origens da literatura de cordel

As primeiras manifestações da literatura popular no ocidente ocorreram por volta do século XII. Peregrinos encontravam-se no sul da França, em direção à Palestina; no norte da Itália, para chegar à Roma; e ainda na Galícia, no santuário de Santiago.

Nesses encontros eram transmitidas as histórias e compostos os primeiros versos, de forma muito primitiva.

O que interessa para nós é que foi dessa forma que surgiram os primeiros núcleos de cultura regional que espalharam-se pela Europa e, posteriormente, pela América.


A literatura de cordel no Brasil

Devido ao atraso da chegada da imprensa por aqui e seu acesso pelo público, as produções literárias de populares tiveram seu apogeu apenas no século XX.

Nossa literatura de cordel é caracterizada, principalmente, pela poesia popular. A prosa aparece muito mais na forma oral, que passa de geração para geração.

Como é uma manifestação muito mais cultural do que intelectual, destaca-se em regiões onde a cultura é mais valorizada e delineada. Aqui no Brasil essas regiões são a Nordeste e a Sul.

Por André Gazola

quinta-feira, 11 de março de 2010

"A CORAGEM DE CONFIAR"



"A Coragem de confiar - o medo é o seu pior inimigo", da Editora Gente, defende que para o profissional ser completo precisa estruturar sua vida em cinco virtudes, entre elas a credibilidade e generosidade. Credibilidade para inspirar confiança e segurança e generosidade para dividir e ensinar sempre.
O psiquiatra destaca que "a confiança é a melhor vacina contra a insegurança e as preocupações", e deixa claro que as pessoas devem ter em mente a tríade do poder interior, equilibrando fé, confiança nas pessoas e em si mesmo.
A fé ou crença em Deus deve estar presente em tudo, a confiança no mundo deve ser a propulsão para a vida e acreditar em si mesmo é a pedra angular para viver plenamente.
Com exemplos práticos, o livro traz uma tabela na qual o leitor poderá mensurar como está a confiança nele próprio, nos outros e em Deus. A saída é ir além desse sentimento de angústia e estabelecer uma confiança que o mova para frente - acreditar sempre em você mesmo, no outro e em Deus é o segredo para superar seus receios e dar a volta por cima.
O ponto alto deste livro são as idéias do autor sobre como a espiritualidade pode servir de caminho para o desenvolvimento dos verdadeiros valores do ser humano.
É uma síntese de todos os conhecimentos e experiências de Roberto Shinyashiki, mostrando para o leitor um caminho de paz e realização neste mundo de angústias e preocupações.

Por Andressa Giro

ROBERTO SHINYASHIKI


Ele tem a capacidade de entender a realidade e as necessidades dos indivíduos, e é isso que faz de Roberto Shinyashiki uma referência em temas como carreira, felicidade e sucesso. Para entender melhor a lama das pessoas, formou-se em Psiquiatria, estudou Psicoterapia, tornou-se especialista em Análise Transacional e terapias corporais. Buscando compreender as pessoas em seu ambiente de trabalho e nas organizações , fez doutorado em Administração de Empresas, pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). A fim de conhecer a fundo a dimensão espiritual da vida, participou de retiros espirituais com sacerdotes católicos, mestres na Índia e monges Zen-budistas, no Japão. Consultor, palestrante e autor, ele recebeu o prêmio "Hadge Capers", da Associação Internacional de Análise Transacional, como melhor projeto de solidariedade mundial. A atuação no meio empresarial e profissional é resultado de sua convicção de que sempre é possível ser um vencedor.

Por Andressa Giro

segunda-feira, 8 de março de 2010

PARA FRANCISCO


Grávida de sete meses, Cristiana Guerra se depara com a morte súbita de seu marido. Dividida entre a dor da perda do pai da criança que ela carregava na barriga e a alegria da chegada daquele que viria para selar completamente o amor iniludível do casal. Cris precisou encontrar uma válvula para externar os sentimentos contrastantes gerados pela morte de Guilherme Fraga e pela chegada de Francisco.
O caminho escolhido por ela foi o da escrita: em meados de 2007, a publicitária mineira criou um blog (htt9://parafrancisco.blogspot.com): para falar sobre a perda do amor, sobre o nascimento do filho, mas, acima de tudo, no intuito de deixar frescas para Francisco as memórias de seu pai, que Cristiana tinha medo que evanescessem antes que o pequeno tivesse idade para ouvi-las e compreendê-las.
Através do blog, que rapidamente se tornou sucesso entre os internautas, a publicitária ia, diariamente, compilando todas as lembranças - as grandes, que descortinavam a espécie de conto de fadas moderno que foi seu relacionamento com Guilherme; e as pequenas, que davam o tom da beleza delicada do amor da publicitária e do diretor de arte-, essas que são trazidas por uma música, um gesto, uma cor que amanheceu no céu e que não vêm em ordem cronológica.
Cris optou por guardar todos esses fragmentos do pai de Francisco num depositório virtual para que o menino pudesse vir a eles mais tarde e tivesse a oportunidade de conhecer, através dos olhos da mãe, o pai maravilhoso que a morte impediu de chegar até ele. Diante do sucesso do blog, veio a oportunidade de lançar os textos em livro e Cris conquistou as prateleiras, os olhos e as mentes daqueles que não criam que verdadeira literatura possa vir de um simples endereço na internet.
Com uma delicadez que por vezes se confunde com uma sinceridade cortante, Cris vai delineando, numa linguagem bonita, leve e poética, o que era sua vida junto com Guilherme e deixa para Francisco um belo retrato de amor do qual ele foi gerado.
Com fotos, desenhos, e-mails, vários textos pinçados do blog e mais vinte inéditos escritos especialmente para ele, Para Francisco, é a impressionante história da vida de Cristiana Guerra e do modo como ela enfrentou uma enorme perda para poder ter o prazer de receber aquele que seria o seu maior ganho.
"Tem dias em que é especialmente difícil olhar pra você e não desabar pela ausência do seu pai. Dias como hoje pela manhã, em que você comia seu pedacinho de pão sem tirar os olhos de mim - aqueles olhos que, apesar de terem muito dos meus, olham fundo como os do seu pai. De dois em dois minutos você dava aquele sorriso largo que, você já sabe, derrete qualquer um.
Fico a imaginar o quanto ele perdeu, filho. Penso na expressão deliciosa que ele teria com você no colo. Não fico pensando nisso. Mas de vez em quando lembro, e dói. Dói a falta que ele me faz, sim.
Mas hoje doeu especialmente a falta que ele faz a você, a falta que você fez a ele.
E, como que para retribuir aquele tempo em que seu coração bateu por nós dois dentro de mim, sofro no seu lugar. E no lugar dele. Por essas faltas que não são minhas, mas que já fazem parte de mim.
Mas eu reconheço que sou privilegiada. Vocês se perderam um do outro. Eu tive a sorte de ter os dois."
Por Sérgio Amaral Silva

domingo, 7 de março de 2010

DANTE ALIGHIERI (1265-1321)

Ele é considerado o criador da língua italiana, ao escrever uma grande obra em florentino, a língua popular em Florença, num período em que a língua das artes e da cultura era o latim. É incerta a cronologia da criação de sua obra Commedia, à qual foi acrescentado o epíteto Divina, a Divina Comédia.
Sabe-se que a personagem Beatriz é referência a um amor platônico da juventude: Beatriz Portinari.
Quando estudante, Dante Alighieri leu Virgílio, Estácio e Ovídio e participou das rodas literárias e políticas de seu tempo. Por razões políticas, partiu para o exílio, em Roma (1302) e jamais retornou a Florença, o que lhe causou profundo desgosto.
A Divina Comédia é um poema alegórico sobre a busca humana do bem, do amor, da perfeição e de Deus, dividido em três partes: inferno, purgatório e paraíso.
É uma das obras-primas da literatura universal.

Fonte: Almanaque Abril 2010

SÉCULOS VIII a.C. - II a.C. - EPOPEIAS

As primeiras manifestações literárias conhecidas são as epopéias Ilíada e Odisséia, cuja autoria é atribuída ao poeta grego Homero, que narra episódios da Guerra de Troia e as façanhas dos heróis Aquiles e Ulisses. Mais tarde se desenvolvem o teatro e a poesia, com nomes como Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes. Esopo fica conhecido por suas fábulas e Heródoto, por registrar a história da Grécia.

sábado, 6 de março de 2010

UMA DELÍCIA PARA TODAS AS IDADES

Eis algumas maneiras para incentivar o amor aos livros pelas crianças:
  • Presentear bebês com livros de pano e livros de borracha;
  • Em vez de roupas e brinquedos, presentear as crianças com livros;
  • Ler para os filhos na hora de dormir;
  • Comprar gibis para os sobrinhos;
  • Quando o educador estiver lendo algum livro, levá-lo consigo (pois as crianças precisam urgentemente de modelos leitores);
  • Frequentar bibliotecas e livrarias;
  • Fazer uma peça de teatro baseada em algum livro;
  • Livros de piadas servem para a família inteira;
  • Podemos enviar e-mails sugerindo bons livros e muito mais.
Por : Jonas Ribeiro

POPULAR, POLÊMICO E MISTERIOSO!

Ele é o autor do polêmico best-seller "O código da Vinci", que já vendeu mais de 80 milhões de exemplares no mundo todo. Em 1982, Dan Brown entrou para o Amherst College, onde foi membro da Fraternidade Psi Upsilon. Em seguida, foi à Europa para estudar História da Arte na Universidade de Sevilha, Espanha, onde começou a estudar seriamente os trabalhos de Leonardo Da Vinci, que mais tarde teriam importância crucial em um de seus romances.
Considerado pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, o norte-americano teve suas obras publicadas em mais de 50 idiomas. Lançada em 1998, nos Estados Unidos, "Fortaleza digital" foi sua primeira publicação, seguida de "Ponto de Impacto" e "Anjos e demônios" - a primeira aventura protagonizada pelo simbologista Robert Langdon e, nos cinemas, com Tom Hanks no papel principal.
A popularidade de Dan Brown não para de crescer. Entre seus grandes feitos, está o de conseguir colocar seus quatro primeiros livros simultaneamente na lista de mais vendidos do The New York Times. Assim como o escritor brasileiro Paulo Coelho, Brown se inspirou no escritor Jean Pierre Santiago, considerado um alquimista moderno, pois sua visão de transformação vai além das raízes da alquimia primitiva.
Por Andressa Giro